Calafates, parte II

De facto, a arte de calafetar é uma coisa impressionante! Ao ver estes dois senhores, fiquei pasmada com tamanha pontaria! Fantástico! Obviamente que não experimentei, pois se o fizesse tenho a certeza de que não estaria agora a escrever esta mensagem...eheh os meus dedos estariam totalmente esmagados! Mas pronto, mais uma etapa da nossa magnífica canoa está praticamente no fim! Venha o resto!

Calafate

Calafate... esta é uma palavra intrinsecamente enraizada no vocabulário das populações ribeirinhas. Não há terra desta margem que não tenha uma "Rua dos Calafates".

Habituamo-nos a isso mesmo, ao nome das ruas, muitas vezes ao da nossa que, nem nos preocupamos a compreender como, quem ou porquê se deu aquele nome à rua. Por vezes, tenho a sensação que acreditamos que, basta uma placa, para mantermos viva a memória de alguém ou algo. Puro comodismo gravado em mármore ou na chapa!

Com recurso às maravilhas da democracia do electrão, fica o Youtube e o Blogger como montra para o mundo, de uma das quase extintas profissões da nossa epopeia.

1909 - Padre Himalaya critica Porto de Lisboa

A 2 de Março de 1909, sobre o Porto de Lisboa, em construção desde 1887, o padre critica as construções existentes, que no seu entender desvalorizam esteticamente a zona que vai da Alfândega à Torre de Belém; defende um cais portuário desde Sta. Apolónia até aos Olivais, propondo uma arrojada plataforma de meio quilómetro sobre uma estacaria de cimento armado e, numa antevisão da actual ponte Vasco da Gama, propõe a construção de uma ponte levadiça na zona do Beato em direcção ao Montijo. Finalmente, defende o aproveitamento das marés para o fornecimento de energia hidroeléctrica a Lisboa e a construção de uma estação de caminho de ferro em Cacilhas, para embarque do minério e de outras mercadorias.

Mais informações sobre este polémico inventor português em http://baiadoseixal.blogspot.com